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Por que o Design parece tão sem graça?

Por que o design atual se torna homogêneo: uma perspectiva SEO sobre a Influência da mídia

A percepção de que o design contemporâneo está se tornando genérico e enfadonho é uma discussão recorrente entre designers, incluindo este autor. Este artigo explora as razões por trás dessa sensação, desde a globalização até a influência dos serviços de streaming de mídia. Vamos analisar como esses fatores afetam a identidade cultural e, por consequência, o design atual.

Razões para o Design Padronizado:

  • Globalização e Acesso Universal:
    • A disseminação global da Internet levou ao compartilhamento generalizado de estilos de design.
  • Marca Corporativa e Projetos Seguros:
    • Empresas optam por designs seguros para evitar polêmicas, resultando em padrões semelhantes.
  • Falta de Criatividade e Riscos:
    • Hesitação em assumir riscos criativos contribui para designs pouco inspirados.
  • Projetos por Comitê e Originalidade:
    • Em organizações maiores, projetos buscam agradar a todos, sacrificando a originalidade.
  • Pressão das Mídias Sociais e Conteúdo Viral:
    • A busca por conteúdo viral pode sacrificar a exclusividade e promover designs uniformes.
  • Influência Educacional e Homogeneidade:
    • A educação em design pode favorecer estilos específicos, levando à homogeneidade entre novos designers.

 

Este artigo aborda a percepção generalizada de que o design contemporâneo carece de originalidade, destacando diversas razões para essa sensação. Entre os fatores mencionados estão a globalização, a preferência das empresas por designs convencionais, a falta de inovação e a influência da prática de copiar e colar.

O autor apresenta uma hipótese alternativa, conectando a uniformização do design ao surgimento dos serviços de streaming de mídia. A argumentação enfatiza que a abundância de conteúdo disponibilizado por essas plataformas contribui para a ausência de uma cultura compartilhada, resultando em uma crise identitária e, consequentemente, em designs mais genéricos e transacionais.

O ponto central é que o modo como consumimos entretenimento desempenha um papel fundamental em nossas preferências de design, e a falta de uma cultura coletiva conduz a designs mais estéreis e diluídos. O autor expressa apreensão em relação a um futuro no qual a individualização extrema e o avanço da inteligência artificial podem intensificar ainda mais a desconexão da identidade cultural por meio do design.

 Impacto dos Serviços de Streaming de Mídia

O autor propõe uma hipótese distinta, relacionando a uniformização do design ao surgimento dos serviços de streaming de mídia, como Netflix e Spotify. Essas plataformas, capitalizando um mercado em expansão, contribuíram para a falta de uma cultura
compartilhada, resultando em designs mais genéricos.

A Influência da Mídia na Identidade Cultural e Design:

  1. Conexão Cultural no Passado:
    • Nas décadas de 90, a cultura era compartilhada através de rádio, televisão e lojas de música, promovendo uma conexão profunda.
  2. Divisão Atual de Preferências de Mídia:
    • A enorme abundância de conteúdo de streaming dificulta a sobreposição de preferências culturais, aumentando a divisão.
  3. Desafios na Comunicação Visual:
    • Quando não compartilhamos as mesmas experiências culturais, a comunicação visual enfrenta desafios, forçando o design a simplificar-se.

 

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